terça-feira, dezembro 15, 2009

Levantei e vi três crianças,
que vieram me perguntar:
― de que gosto tem o tempo?
Disse que é gosto de mar.

Voltei a sentar e pensei
que a resposta não sabia,
o tempo que aqui corria
se não tinha gosto de mar
gosto de que teria?

Salgado não é,
amargo, talvez.
Só pode ser doce
[se menos de um mês.

Há de se comparar, tamanho a tamanho: imensidão num lado, eternidade no outro; lá no fim do horizonte acaba o tempo.

― O tocante da alma envenena o vento.

2 comentários:

Luiz Calcagno disse...

Essa poesia é sua? Gostei muito.

Larissa Garcia disse...

toda minha =)

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