segunda-feira, setembro 13, 2010

Se do sol vem a luz, de que temo? Da grama verde, assim como da chuva cinza - a que traria felicidade. Os cheiros são distantes e do paladar não me lembro. Arguo o profundo desejo de sentir-me. Tal censura me leva à reclusão, não física, mas de um mundo que me foi privado. Reflexões sem sentido fazem das minhas ideias vícios, já que há vinte e um anos não sei o que é respirar. Não sei o que é ar.

A ressalva diz respeito ao céu, que, ainda assim, é azul.