sábado, maio 29, 2010

A menina, sempre desastrada, passou embaixo da árvore e algumas folhas caíram em sua cabeça; acostumou-se com o azar e não se importou em retirá-las. Antes que concluísse, um pássaro cantou como se falasse: "deixe de ser tola, garota, não vê que a natureza te enfeitou?". Um pouco mais feliz, ela continuou andando e o vento se encarregou de soprar seu ego.
Ela não acreditava que estrelas pudessem cair do céu. "Estória inventada pelos românticos", pensava. No fundo ela queria que mil estrelas caíssem, para que mil pedidos fossem realizados. Na noite em que poucas delas brilhavam, uma despencou e, em seu inconsciente, ouviu: "só quero amor". Levou um susto quando notou que as estrelas cadentes só apareciam a fim de ver alguém amar. Desde então, contou que amava quando viu pela primeira vez. (Página segunda)

terça-feira, maio 18, 2010

Um "oba, lá vem ela" é fácil ouvir.

sexta-feira, maio 14, 2010

Há estrelas brancas, azuis, verdes, vermelhas.
Há estrelas-peixes, estrelas-pianos, estrelas-meninas,
Estrelas-voadoras, estrelas-flores, estrelas-sabiás,
Há estrelas que vêem, que ouvem,
Outras surdas e outras cegas.
Há muito mais estrelas que máquinas, burgueses e operários:
Quase que só há estrelas.

Murilo Mendes

quarta-feira, maio 05, 2010

Amarelo;
a cor dos meus sorrisos diários, cunfundidos com destreza;
sou canhota, amor!
É vergonha só.

É vontade de esconder,
ir aonde eu possa te ver.
Não é astúcia, não sou sagaz.
É vergonha só.

Não meto medo.
Quem me amedronta é você,
e nem eu sei o porquê (...)

sábado, maio 01, 2010

Só pelo sentimento.

"Por causa de você, bate em meu peito, baixinho, quase calado, um coração apaixonado por você (...) pois você passa e não me olha, mas eu olho pra você. Você não me diz nada, mas eu digo pra você"

Mestre Ben Jor